Desde que Gutemberg inventou a prensa, daí o nome Imprensa, o jornalista, seu principal operário, vive dias de lutas e protestos. Seja em nome da liberdade de imprensa – com ética e responsabilidade - seja em nome da classe, quando busca melhores condições de trabalho e remuneração digna.
Após o Golpe de 1964, várias profissões práticas exercidas por profissionais sem o diploma de nível superior, como os rábulas (fazia o papel do advogado), práticos em odontologia e até parteiras foram proibidas. A exigência do diploma de jornalista veio em 1969, por meio de um decreto do então regime militar.
A regulamentação para os profissionais do Direito veio ainda na década de 60. Apesar de o corpo jurista ter suas reivindicações atendidas nessa época e de certa forma, compartilhar os mesmos interesses que a classe jornalista: o de regulamentar suas profissões, um “gênio” do Direito resolve passar uma borracha em toda a história de luta para as profissões com diplomas exigidos pós 64.
Mas ao invés do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, punir a todos, ele escolheu os jornalistas como bode expiatório e decretou, através da votação de nove ministros do Supremo, a não obrigatoriedade da exigência do diploma no exercício da profissão em veículos de comunicação.
Apesar de a data de hoje ser de comemoração, a labuta do jornalista é de protesto. É mais um dia para o real defensor público, sem ser bacharel em Direito. Mas e o diploma? Este não foi preciso para uma classe que detém a confiança das pessoas que, sem pesquisa de opinião, se tornou uma das profissões mais respeitadas do mundo, apesar de alguns profissionais insistirem em manchar a seus representantes quando põem a ética – princípio máximo da categoria - de lado em troca de um punhado de moedas, jantares e influência.
O vídeo abaixo representa um pouco a indignação de futuros profissionais de jornalismo, atualmente recém formados pela Faculdade da Cidade do Salvador. Eles não se deixaram abater pelo acontecido e continuam acreditando que, independentemente do diploma, continuarão jornalistas e militantes em prol da exigência do canudo.
Parabéns a todos os parceiros de profissão!
Após o Golpe de 1964, várias profissões práticas exercidas por profissionais sem o diploma de nível superior, como os rábulas (fazia o papel do advogado), práticos em odontologia e até parteiras foram proibidas. A exigência do diploma de jornalista veio em 1969, por meio de um decreto do então regime militar.
A regulamentação para os profissionais do Direito veio ainda na década de 60. Apesar de o corpo jurista ter suas reivindicações atendidas nessa época e de certa forma, compartilhar os mesmos interesses que a classe jornalista: o de regulamentar suas profissões, um “gênio” do Direito resolve passar uma borracha em toda a história de luta para as profissões com diplomas exigidos pós 64.
Mas ao invés do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, punir a todos, ele escolheu os jornalistas como bode expiatório e decretou, através da votação de nove ministros do Supremo, a não obrigatoriedade da exigência do diploma no exercício da profissão em veículos de comunicação.
Apesar de a data de hoje ser de comemoração, a labuta do jornalista é de protesto. É mais um dia para o real defensor público, sem ser bacharel em Direito. Mas e o diploma? Este não foi preciso para uma classe que detém a confiança das pessoas que, sem pesquisa de opinião, se tornou uma das profissões mais respeitadas do mundo, apesar de alguns profissionais insistirem em manchar a seus representantes quando põem a ética – princípio máximo da categoria - de lado em troca de um punhado de moedas, jantares e influência.
O vídeo abaixo representa um pouco a indignação de futuros profissionais de jornalismo, atualmente recém formados pela Faculdade da Cidade do Salvador. Eles não se deixaram abater pelo acontecido e continuam acreditando que, independentemente do diploma, continuarão jornalistas e militantes em prol da exigência do canudo.
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