Wagner Ferreira
Nas agências do Banco do Brasil localizadas no Comércio e na Piedade funcionam as salas da Associação dos Antigos Funcionários do Banco do Brasil (AAFBB). Os espaços são abertos de segunda à sexta-feira, das 8 às 17h nestes bairros, reunindo aposentados que buscam um ambiente onde podem rever velhos amigos e também discutir assuntos de interesse da classe inativa. Entre os temas estão a Caixa de assistência dos funcionários do BB (CASSI) e a Caixa de Previdência dos Funcionários do BB (PREVI).
O afiliado da AAFBB além de usufruir um ambiente agradável, e encontrar antigos colegas, lá ele pode participar de assuntos os quais são de inteiro interesse dos funcionários inativos, como votações, auxílio jurídico, informações sobre seus direitos e advento de novos benefícios que os contemplem.“É um ambiente onde discutimos os nossos interesses. Damos informações aos aposentados, como proceder para requerer o auxílio funeral, o seguro de vida, e a pensão”, explica Carlos Augusto Bohana, representante da associação na capital.
Não só temas sérios são abordados nas salas, há muita diversão também. Na filial Comércio, os antigos funcionários chegam cedo, e alguns gostam de ler jornais do dia, além de jogar dominó. Já na Piedade a diversão é o gamão, muito disputado por lá. Segundo o representante da AAFBB, é comum a visita de funcionários da ativa que utilizam a sala para descançar no horário do almoço e assistir TV, uma vez que as sedes da associação no Comércio, e na Piedade funcionam nos próprios prédios dos bancos. “Não temos nenhuma restrição. Independente de serem sócios recebemos alguns de nossos colegas da ativa que vêm aqui a fim de ler e assistir televisão”, comenta Bohana ao afirmar que cerca de 30 pessoas freqüentam por dia as instalações da AAFBB. “A rotatividade é muito grande, sempre chega um e sai outro”, comenta.
O aposentado Júlio Francisco da Silva, de 80 anos, freqüentador ativo da instituição há quase 30 anos, é um dos funcionários mais antigos do banco, e relata um pouco da sua longa jornada como colaborador no BB: “Entrei no banco em 1954, na agencia de Nazaré das farinhas, dez anos depois indo para a cidade de Cruz das almas, me aposentando em 79”.Sr. Júlio diz ir à associação em dias alternados, e aproveita para visitar sua filha Marilene da Silva, aposentada e agenciadora do seguro de vida da AAFBB. “Não só venho aqui para bater papo com os colegas, mas venho ver minha filha também”, diz Sr. Júlio.
Marilene da Silva, que se aposentou em 1996, fala de quem pode aderir ao seguro de vida, e em conseqüência afiliar-se à associação: “Não só o associado AAFBB pode dispor do seguro, mas também o não-associado. A partir do momento que é feito o contrato do seguro, o contratante se torna afiliado a instituição”, explica.
O valor da mensalidade pode variar de acordo com a faixa etária do segurado, e a premiação também. Por exemplo, no caso do falecimento do titular entre a idade de 14 a 35 anos a família recebe um valor máximo de 400 mil. “O seguro é agenciado através da corretora Dom Pedro II, e o aposentado pode aderir até aos 80 anos”, explica a agenciadora da sede Piedade Lúcia Regina Gomes. A AAFBB também conta apoio jurídico dispondo de advogados com valores diferenciados para sócios, representando os afiliados em causas diversas.
História - Fundada por antigos funcionários do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, a AAFBB existe desde 1951, e tem sedes nos estados em que o BB funciona. Na Bahia começa a funcionar em 1981 sendo quatro núcleos. Além das duas da capital existe uma em Ilhéus e outra em Itabuna. O representante da capital Carlos Augusto Bohana diz que sem o apoio dos administradores do BB seria impossível a associação existir, e junto com seu representante adjunto, Antonio Rubens de Almeida Barros, reconhece a ajuda dos colaboradores: “Agradecemos ao superintendente regional Afonso Dezena e a todos gerentes por terem nos apoiado”.
Informações: 3320-7198/5363
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