A melhor saída para quem pensa em comprar um carro zero em tempos de crise

Com crise, ou sem crise
econômica, o consórcio é, há mais de 30 anos, uma forma inteligente para quem é bem educado financeiramente e abomina pagar juros só pelo capricho de obter no ato do pagamento as chaves do carro ou da casa.
Sem juros e com taxa de administração, que varia entre 0.11% e 0,34% ao mês, o consórcio é sem dúvida a saída para o comprador menos ansioso, que consegue poupar o necessário para ofertar o lance, ou esperar a contemplação do bem por sorteio, como explica a consultora de vendas da Sanave (Volkswagen) Valdileide dos Santos: “por mês, a média de veículos retirados no consórcio são em torno de quatro; sendo um por sorteio e três por lance. Estes números podem variar, a depender do fundo de caixa do grupo, que poderá liberar mais ou menos contemplações”.
Outra vantagem é que, ao final do plano, o consorciado não terá a frustrante sensação de ter pago o valor de quase dois produtos quando só adquiriu um.
Comparando com o financiamento, forma de parcelamento que a maioria das pessoas confia, pelo fato de ter a garantia imediata do bem no ato da compra, está girando em torno de 1.79% a.m. Um carro com valor aproximado de R$ 30.000, se comprado pelo sistema de financiamento, pode chegar a um valor final de 62.220 em um prazo de 60 meses.
Já esse mesmo automóvel no consórcio ficaria com o mesmo número de meses por aproximadamente R$ 34.000. Essa vantagem é o que faz do consórcio a melhor opção de compra a curto, médio, e longo prazo. “Através do consórcio você pode adquirir o seu bem logo na primeira
assembléia, mas para que isso aconteça, é necessário que o cliente faça um
planejamento com um profissional de consórcio a fim de que este venha fazer
selecionar um grupo que atenda às necessidades daquele cliente”, explica o consultor de Consórcio da
Grande Bahia (
GM/
Chevrolet),
Valdson Ferreira.
Já a também consultora Paula Boaventura, vendedora na Baviera (Volkswagen) cita um, entre inúmeros casos de clientes, que entraram no financiamento de um, e depois de dois anos pagando percerbeu que o carro já estava com um índice de desgaste acentuado, com a agravante de ainda estar faltando mais da metade das parcelas à vencer. "Foi uma frustação só. Um rapaz chegou lá na loja dizendo que vai vender o carro mesmo que não consiga tirar o valor já pago, só pra se livrar das parcelas restantes", relata.
Outro caso semelhante, mas com uma depreciação de preço ainda maior, pelo fato do veículo se tratar de um semi-novo (um Chevrolet Celta ano 2003) é o de Alan Sales, que apesar de vendedor, não observou as dicas para poupar dinheiro e se deixou levar pela pressa de ter o carro em mãos. "Rapaz, estou pensando em vender esse carro, já que vejo que vou me dar mal no final. Ele já apresenta problemas e ainda falta cerca da metade das parcelas para quitá-lo," preocupa-se Sales.
Mas para aquele cliente que
possui uma necessidade imediata em adquirir o bem, e não dispõe de nenhum valor para ofertar como lance, a opção para ele não é o consórcio, e sim o financiamento, já que o interessado vai poder fazer a retirada imediata do bem o financiando em cem por cento. Vale ressaltar que
atualmente o sistema de consórcio representa 30% de todo o
faturamento de veículos no mercado nacional.
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